NinguΘm poderia ter situado Margaret Thatcher como futura primeira ministra do Reino Unido de Grπ Bretanha quando estudava investigaτπo quφmica em Oxford, uma carreira que pouco tem que ver com o exercφcio direto da polφtica, com as longas sess⌡es ministeriais ou a luta dialΘtica ao fundo, tπo distante da vida de um laborat≤rio.
Margaret Hilda nasceu em 13 de Outubro de 1925. Se educaria na dura realidade da Depressπo, se tornaria mulher no meio dos bombardeamentos da II Guerra Mundial e ganharia o seu doutoramento no racionamento duro e austero da Grπ Bretanha de post-guerra.
Com essa bagagem, como a de tantos seres da Θpoca, Margaret seguiu por um caminho bastante diferente do l≤gico e entrava na polφtica ativa, no Partido Conservador, na dΘcada dos cinqⁿenta, sendo eleita membro do parlamento em 1959, aos trinta e quatro anos de idade, bastante jovem para um partido no qual a idade mΘdia era elevada e numa classe polφtica tradicionalmente construφda sobre gente de idade. Os Balanτa tΩm uma estranha capacidade para aceder ao lugar que escolheram de antemπo e, sem d·vida, o caso da Thatcher serve para ilustrar as possibilidades dos Balanτa quando realmente se prop⌡em. AlΘm disso, os Balanτa acedem ao seu destino com toda a naturalidade, com a sua peculiar forma de ser todos iguais sendo completamente diferentes entre si. Efetivamente, os Balanτa tΩm a grande dote de ser admiravelmente individualizados, de serem pessoas muito especiais, com uma indefinφvel qualidade de variedade e unidade, como se o signo os dotasse de uma marca inexplicßvel que os tornasse reconhecφveis por cima da sua tremenda personalidade.
BALAN╟AS C╔LEBRES
╙scar Wilde, Gore Vidal, Sarah Bernard, Margaret Thatcher, Brigitte Bardot, Ives Montand, Marcello Mastroiani, Georges Clemenceau, Mahatma Gandi, Le Corbusier, Scott Fitzgerald, Bßrbara Streisand, T. S. Elliot...